Atividade física reduz risco de morte em mulheres com câncer ginecológico, aponta estudo

Por Dentro De Tudo:

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Um estudo publicado pela JAMA Oncology em março de 2022 reforça a importância da prática regular de atividade física no tratamento e na recuperação de mulheres com câncer. Segundo a pesquisa, mulheres sedentárias têm até cinco vezes mais chances de morrer após o diagnóstico da doença, especialmente em casos de cânceres ginecológicos relacionados à obesidade, como os de endométrio, mama e ovário.

A médica ginecologista Priscilla Rossi Baleeiro Marcos explica que manter-se ativa, mesmo que com mudanças simples na rotina, pode aumentar significativamente a sobrevida e a qualidade de vida das pacientes. A recomendação é de pelo menos 150 minutos semanais de atividade aeróbica moderada, além da inclusão de exercícios de resistência e musculação duas vezes por semana.

Entre os benefícios observados estão a redução do risco de recidiva do câncer, melhora no desempenho funcional, diminuição da fadiga e prevenção da sarcopenia, condição que agrava o prognóstico em mulheres com baixa reserva funcional. Programas de reabilitação oncológica e acompanhamento por equipe multidisciplinar são fortemente recomendados durante e após o tratamento.

As diretrizes do American College of Sports Medicine (ACSM) e da Sociedade Internacional de Oncologia Ginecológica (IGCS) também indicam a redução do tempo sentado para menos de seis horas por dia como medida preventiva.

A prática de atividades físicas não deve ser vista apenas como um complemento, mas como parte ativa do tratamento oncológico, contribuindo para a saúde integral da mulher.

Foto: Reprodução/Getty Imagens

Fonte: SeteLagoas.com.br

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