O número de brasileiros que vivem sozinhos cresceu de forma significativa nos últimos anos. Dados do IBGE mostram que, em 2012, as residências com apenas um morador representavam cerca de 12% do total no país. Em 2024, esse percentual ultrapassou 18%, se aproximando de 20% da população.
A tendência está relacionada a mudanças no comportamento social, como o casamento mais tardio, o aumento dos divórcios e a maior expectativa de vida. Para muitos, morar sozinho é visto como uma escolha ligada à autonomia, liberdade e organização da própria rotina.
O levantamento também aponta diferenças entre gêneros e faixas etárias. Mulheres são maioria entre as pessoas que moram sozinhas com mais de 60 anos, enquanto homens predominam entre 30 e 59 anos. Especialistas destacam que, apesar dos avanços, ainda existem pressões sociais que dificultam a autonomia feminina, especialmente em contextos mais tradicionais.
Para quem vive essa realidade, morar sozinho é descrito como uma conquista pessoal, associada ao bem-estar, independência e à possibilidade de viver no próprio ritmo, mantendo vínculos sociais e familiares sem abrir mão do espaço individual.
Fonte: Jornal Nacional / g1
Foto: Reprodução / TV Globo
