Aumentam os casos da doença mão-pé-boca na RMBH

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Escolas e unidades de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte acendem o alerta com o aumento expressivo de casos da doença mão-pé-boca entre crianças, especialmente em creches e instituições de ensino infantil. A infecção viral, causada principalmente pelo vírus Coxsackie, é altamente contagiosa e tem preocupado pais, educadores e profissionais da saúde.

Segundo relatos de educadores e comunicados emitidos por colégios, o número de alunos afastados por suspeita da doença cresceu nas últimas semanas. Embora a maior parte dos casos evolua bem e com sintomas leves, a transmissão rápida exige cuidados redobrados.

Sintomas e transmissão

Os sinais característicos da doença incluem febre alta nos dias que antecedem as lesões, surgimento de manchas avermelhadas e bolhas branco-acinzentadas na boca, amígdalas e garganta, que podem evoluir para úlceras dolorosas. Além disso, aparecem erupções com pequenas bolhas nas palmas das mãos e solas dos pés.

A transmissão ocorre pelo contato com secreções da boca, fezes ou objetos contaminados, além do contato direto entre crianças. Mesmo após o fim dos sintomas, a criança pode continuar transmitindo o vírus pelas fezes por até quatro semanas.

Prevenção nas escolas e em casa

Diante da situação, escolas têm orientado os responsáveis a não enviarem crianças com sintomas como febre, coriza, manchas na pele, salivação excessiva e falta de apetite. A higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel é uma das principais formas de prevenção.

A recomendação dos profissionais de saúde é clara: a criança só deve retornar às atividades escolares após liberação médica, com apresentação de atestado, evitando o risco de contágio a outros colegas.

“A colaboração dos pais é essencial neste momento. Enviar uma criança doente para a escola, mesmo com sintomas leves, pode colocar outros alunos em risco. É preciso empatia e responsabilidade coletiva”, alerta uma gestora escolar da região.

Foto: Divulgação / Escola Pública de BH

Fonte: Redes escolares e comunicados de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte

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