Nos últimos dez anos, o número de mortes por quedas entre idosos no Brasil aumentou quase 60%, de 8.775 em 2013 para 13.942 em 2023, de acordo com o Ministério da Saúde. Este aumento reflete o envelhecimento natural, que inclui perda de força muscular e equilíbrio. Além disso, fatores como o uso inadequado de medicamentos, doenças como osteoporose, e condições cognitivas também contribuem para a maior vulnerabilidade dos idosos a quedas.
Especialistas recomendam medidas preventivas, como a prática regular de exercícios físicos, especialmente os que fortalecem os músculos das pernas, mudanças no ambiente doméstico (como a instalação de barras de apoio em banheiros e a eliminação de obstáculos) e o uso de calçados adequados. É importante, também, o monitoramento de medicamentos que podem prejudicar o equilíbrio.
Após uma queda, é fundamental que o idoso receba acompanhamento médico e psicológico. O medo de novas quedas pode levar ao isolamento e à perda de mobilidade, tornando essencial a intervenção precoce e a adaptação do ambiente para garantir a segurança e qualidade de vida.
Fonte: O TEMPO