domingo, 19 de maio de 2024

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Autoridades gaúchas desmentem informações falsas de Pablo Marçal sobre fiscalização de doações

Por Dentro De Tudo:

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As autoridades do Rio Grande do Sul esclareceram nesta segunda-feira (6) a disseminação de informações falsas relacionadas às doações para as vítimas das enchentes, consideradas a pior tragédia da história do estado. O coach Pablo Marçal foi citado por espalhar a alegação infundada de que a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estaria exigindo notas fiscais para as doações destinadas ao socorro da população atingida.

A Brigada Militar do estado desmentiu categoricamente essa afirmação através de um vídeo divulgado em sua conta oficial no Twitter. Alegações nas redes sociais sugeriam que caminhões com donativos estavam sendo impedidos de prosseguir nos postos fiscais devido à falta de notas fiscais, uma alegação prontamente negada pelas autoridades.

Em nota oficial, a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul esclareceu que não há qualquer bloqueio ou exigência de notas fiscais para os veículos transportando doações para as áreas afetadas pelas chuvas. Pelo contrário, a fiscalização foi suspensa para facilitar a chegada de ajuda às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Além disso, a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina também negou qualquer ação de fiscalização que impeça o transporte de doações para os municípios gaúchos atingidos pelas chuvas.

Até o momento, as chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em 83 mortes, com 111 pessoas ainda desaparecidas. Cerca de 345 municípios do estado foram afetados pelos temporais, impactando mais de 850 mil pessoas. Estima-se que haja mais de 19.368 desabrigados e 276 feridos na região.

Essa não é a primeira vez que tragédias climáticas são exploradas para disseminar notícias falsas e gerar pânico na população. Em setembro de 2023, o estado foi atingido por um ciclone extratropical, desencadeando uma série de informações enganosas.

Aos Fatos entrou em contato com Pablo Marçal para comentar sobre a verificação das informações não obteve resposta até o momento da publicação deste texto.

Fonte: O Tempo.

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