Com uma remuneração abaixo do salário mínimo, os 35 mil auxiliares de serviço da educação básica (ASBs) do Estado são responsáveis por diversas tarefas essenciais para o funcionamento das escolas da rede pública, que vão da manutenção à limpeza. Em busca de valorização por parte do governo, a categoria compareceu em peso à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (10/5/23), em audiência da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
Presidenta da comissão, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) elencou as principais demandas dos auxiliares de serviço: além do reajuste dos vencimentos, a criação de uma carreira e a consequente realização de concurso público, bem como a regularização dos trabalhadores junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Atualmente, o vencimento básico da categoria é de R$ 1.242, R$ 78 a menos que o salário mínimo de R$ 1.320 anunciado no dia 1º de maio. Pedidos de concessão de benefícios junto ao INSS, como licenças médicas e aposentadoria, têm sido indeferidos porque o governo não está em dia com os repasses para o órgão, de acordo com Beatriz Cerqueira.
Fonte: ALMG. Foto: Luiz Santana