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Auxílio Emergencial Mineiro: Levantamento do TCE aponta que mais de seis mil pessoas cadastradas estão mortas e cerca de 20 mil famílias possuem renda per capita acima do limite

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O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) identificou irregularidades no pagamento de R$ 18 milhões do Auxílio Emergencial Mineiro. O levantamento, apresentado na quarta-feira (20), apontou que 6.548 pessoas cadastradas estão mortas, cerca de 20 mil famílias possuem renda per capita acima do limite estabelecido e quase 48 mil pessoas com vínculo empregatício na data de corte para ter direito ao benefício.

O cruzamento de dados aconteceu antes do pagamento o que evitou o depósito irregular, segundo o TCE. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) disse que o trabalho foi feito a pedido dela. Já o TCE alegou que foi iniciativa própria.

“A CGE (Controladoria Geral do Estado) e o TCE realizaram, a pedido da SEDESE, um processo de fiscalização da base de beneficiários do Auxílio Emergencial Mineiro, com o objetivo de identificar indícios de irregularidades”, diz a nota do governo do estado.

Ainda segundo a Sedese, “os dados serão apurados junto às Prefeituras Municipais e órgãos e entidades do Estado e, se comprovada a inexistência de fraude, o pagamento será depositado em data posterior, a ser divulgada”.

Mais de um milhão de famílias mineiras começaram a receber o Auxílio Emergencial Mineiro no dia 14 de outubro. O benefício de R$ 600 é depositado em parcela única.

Segundo o governo, o benefício é destinado a mineiros com renda per capita de até R$ 89, segundo o CadÚnico.

A prioridade é para quem não recebe Bolsa Família e também para as mães solteiras. Para este grupo, o dinheiro será depositado até esta quinta-feira (21). Já para as famílias não prioritárias, o recurso será depositado de 22 a 29 também deste mês.

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