ntre as iguarias mineiras reconhecidas internacionalmente não estão apenas o queijo, a cachaça ou a cerveja. Os azeites saborizados também já compõem o hall de produtos artesanais que levam um pouco da essência das Minas Gerais mundo afora. Os sabores são diversos. Pesto, laranja, defumado, mostarda e mel, pimenta, alho e flor de sal. As aplicações também. No pão tostado, na salada, na pizza ou em qualquer refeição.
A Kochen Azeites Saborizados é uma marca mineira fundada há quatro anos pela empresária Katya Salomão. Com 21 sabores selecionados e trabalhados de forma puramente artesanal acaba de ter alguns de seus produtos reconhecidos internacionalmente. Ao todo foram seis prêmios em um dos maiores concursos do mundo de azeites, a EVO IOOC, na Itália.
“O trabalho começou como uma produção de família. Me especializei em cursos de sommelier de azeites na Itália e no Uruguai e produzia inicialmente para consumo próprio. Tomei gosto e com o suporte necessário para a escolha de boas matérias-primas, acabei transformando em negócio”, conta Katya Salomão.
E mesmo com o sucesso dos azeites desde o início da comercialização, somente agora a empresária resolveu apresentá-los em um concurso. Enviou seis exemplares à EVO IOOC e todos foram premiados. Os sabores pesto, laranja e tomilho foram agraciados com medalhas de ouro, enquanto os defumado, alho negro e trufa branca receberam medalhas de prata.
“Ganhar essas seis medalhas neste concurso específico, onde mais de 3 mil participantes foram avaliados, foi muito gratificante. Esse reconhecimento atesta a qualidade dos nossos produtos”, afirma.
A sommelier explica que faz questão de produzir os azeites com as ervas e insumos frescos e a partir de óleos extravirgem premium. O ateliê, que fica na Fazenda Ribeirão da Mata, Zona Rural de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), produz cerca de 300 garrafas por dia, mas tem capacidade para pelo menos 500 unidades diárias.
Katya Salomão diz que produz sob demanda e que a quantidade é ideal para o giro que seu mercado proporciona atualmente. Ela lembra que o estoque não é grande porque “azeite bom é azeite novo”. Mas que tem condições de atender pedidos maiores, uma vez que já entende a dinâmica e domina os protocolos de produção.
Fonte: Diário do Comércio – Foto: Renato Freitas Leal