Uma bancária, de Belo Horizonte, que desenvolveu um quadro de depressão profunda, com Síndrome de Burnout, também conhecida com síndrome do esgotamento profissional, receberá uma indenização de R$ 30 mil por danos morais.
De acordo com a ex-bancária, a doença foi ocasionada por pressões prolongadas e excessivas relacionadas ao trabalho na agência. Na defesa, o empregador alegou que a doença que acometeu a trabalhadora não possui nexo com as atividades realizadas. Ela explicou também que nenhum dos atestados apresentados apontou qualquer nexo de causalidade.
O laudo pericial, entretanto, constatou que ela ficou incapaz de trabalhar devido à Síndrome de Burnout ocorrida do final de 2018 ao início de 2019. Pelo documento, a trabalhadora não se adaptou e ficou esgotada diante do aumento progressivo das atribuições, o que resultou no diagnóstico do transtorno psiquiátrico. Ela foi dispensada enquanto estava atuando e apta para o trabalho, em 2020.
Na decisão, da 10ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, a juíza Flávia Fonseca Parreira Storti destacou que o o próprio INSS reconheceu que a Síndrome de Burnout desenvolvida teve relação com as atribuições do cargo ocupado pela bancária. “Apesar disso, o banco não comprovou a adoção de medidas para auxiliar a então empregada na recuperação e na promoção da saúde”, pontuou.
A magistrada procedeu com o pedido de pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil. O banco interpôs recurso, mas, em sessão ordinária da 11ª Turma do TRT-MG, os desembargadores mantiveram o valor da indenização fixado na sentença. O processo foi remetido ao TST para exame do recurso de revista.
Arreda pra Cá
Nesta semana, o podcast do BHAZ recebe o dono de uma das mais tradicionais redes de barbearia do Brasil: Elias Torres, também conhecido como Seu Elias. Ao longo da última década, ele fundou a primeira loja, virou o barbeiro de grandes jogadores de futebol, criou a rede Seu Elias, com mais de dez lojas, e se aposentou – cobrando R$ 1 mil por corte de cabelo.
Confira o episódio:
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