Uma bebê de 1 ano e 10 meses foi agredida por uma professora da Escola Paris, colégio particular em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Imagens de câmera de segurança mostram a mulher penteando e puxando o cabelo da criança com uma escova, além de apertar os braços dela com força. A professora foi demitida por justa causa.
De acordo com o jornal local A Tribuna, a pequena vinha apresentando comportamentos estranhos desde o início do ano. O advogado da família, Franco Antunes, conta que, segundo a mãe da bebê, ela se recusava a ir para a escola e pentear os cabelos. Além disso, tinha pesadelos frequentemente.
Antunes explica que a matriarca notou marcas vermelhas no rosto da filha quando foi buscá-la na escola, no dia 15 de março, por volta das 17h. Questionada, uma funcionária da portaria não deu explicações plausíveis. A partir disso, a mãe ficou insatisfeita e decidiu acessar o sistema de monitoramento do colégio, que é liberado aos responsáveis.
Bebê é agredida por professora em escola de Praia Grande: https://t.co/bedYFYZhPG pic.twitter.com/h93xca6q1n
— Jornal A Tribuna (@atribunasantos) March 29, 2022
Professora é demitida
Depois de assistir à gravação, a mulher salvou o vídeo, enviou para a instituição de ensino infantil e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande. No dia seguinte, a família se reuniu com a direção da escola e soube que a docente havia sido demitida por justa causa. Mesmo com as providência, a mãe decidiu tirar a menina de lá.
A bebê passou por um exame no IML (Instituto Médico Legal) no dia 17 de março. Atualmente, o objetivo dos familiares é que seja instaurado um inquérito policial para investigar o caso com maior profundidade. Segundo o advogado, a criança ainda não foi matriculada em outra unidade de ensino.
Mulher notou marcas vermelhas no rosto da filha (Arquivo pessoal)
O que diz a escola?
Por meio das redes sociais, a Escola Paris afirmou que atua na “manutenção da qualidade e transparência de seus trabalhos”, informando que a funcionária foi “exonerada de imediato por justa causa”. Segundo a nota, o comportamento foge aos princípios e preceitos educacionais e socioemocionais.
Em outro trecho, a instituição descreve a atitude da funcionária como inadmissível, dizendo estar aberta a esclarecimentos “em qualquer situação cotidiana ou inesperada aos nossos comprometimentos e responsabilidades”.
O BHAZ entrou em contato com a Polícia Civil do estado e aguarda retorno. Caso o órgão se manifeste, esta matéria será atualizada.
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