Foi sepultado neste sábado (10), no Cemitério Parque Terra Santa, em Sabará, o corpo da bebê Giovana Antonini, de 1 ano e 11 meses. Ela foi encontrada morta na sexta-feira (9), ao lado da mãe, Daniela Antonini, de 42 anos, e da avó, Cristina Teixeira, de 68 anos, no apartamento onde moravam, no 13º andar de um prédio na Rua Mato Grosso, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Quatro cachorros também estavam mortos no local.
Segundo a Polícia Militar, os corpos estavam deitados sobre uma cama. Todas as janelas do apartamento estavam fechadas e foram encontradas bandejas com carvão queimado e varais improvisados como braseiros. A polícia ainda não confirmou se há ligação entre esses objetos e as mortes.
O pai da criança relatou que Giovana sofria de atresia esofágica, uma condição congênita rara, e que não via a filha havia cerca de um mês. Ele afirmou ainda que teve um relacionamento conturbado com a mãe da menina, com quem conviveu por quatro meses.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que os corpos passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) e aguardam a conclusão dos laudos periciais para determinar as causas das mortes.
A descoberta foi feita após a síndica do prédio, Raquel Moreira, ser acionada pela avó paterna da bebê, que não conseguia contato com a família. Ao subir ao apartamento, a síndica sentiu um forte odor e chamou a polícia, que arrombou a porta para entrar.
Até o momento, não há informações sobre o velório da mãe e da avó da criança.
Foto: Reprodução / Fonte: G1 Minas
