A designer Elisângela Sant’Anna, de Brasília, é apaixonada pelo universo dos bebês reborn — bonecas realistas que imitam recém-nascidos com riqueza de detalhes. Ela se considera “mãe” de 26 deles, já chegou a ter 36 e gastou até R$ 5 mil em alguns exemplares.
Apesar do carinho, Elisângela afirma que tem consciência de que os reborns são brinquedos. “A gente tem que discernir o real do imaginário”, diz ela, que também relata críticas familiares e até sessões de terapia para lidar com o tema.
Entre os episódios inusitados, ela conta que levou uma multa de trânsito ao ser flagrada com um bebê reborn no banco dianteiro do carro — e mesmo explicando que se tratava de uma boneca, o Detran-DF não aceitou o recurso.
O mercado reborn tem crescido no Brasil, mas também gerado polêmicas. Conteúdos nas redes sociais mostram pessoas tratando os bonecos como filhos de verdade, com simulações de parto, amamentação e passeios. Isso gerou reações políticas: projetos de lei e até o alerta de prefeituras reforçando que mães de reborns não têm direito a prioridade em filas.
A artesã Michelly Souza, também de Brasília, transformou o hobby em negócio e mantém uma loja especializada na arte reborn no Gama. Ela afirma que a demanda cresceu tanto que deixou o ramo da moda para se dedicar exclusivamente à produção dos bonecos.
📸 Foto: Arquivo pessoal / g1
📰 Fonte: G1
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