A Black Friday 2025 acontecerá na última sexta-feira de novembro, dia 28, mas o movimento promocional deve se estender por toda a semana. A data é aguardada por milhões de consumidores, mas também traz riscos, já que nem todo desconto é real. O período já ganhou até o apelido de “Black Fraude”, em referência a práticas abusivas de algumas lojas.
Uma pesquisa do Google aponta que 89% dos brasileiros conhecem a data e seis em cada dez pretendem realizar compras, com gasto médio previsto de R$ 600 por pessoa. Em geral, os consumidores aproveitam a data para adquirir produtos para si, enquanto as compras de Natal ficam voltadas aos presentes para familiares e amigos.
O Procon-SP recomenda que os interessados iniciem o acompanhamento de preços desde já para identificar os valores médios dos produtos. Assim, é possível reconhecer promoções reais e denunciar situações em que o desconto é falso, como a prática de vender pela “metade do dobro”. Para isso, o consumidor deve reunir provas, como capturas de tela, e acionar os órgãos de defesa do consumidor.
Entre as ferramentas mais utilizadas para monitoramento de preços estão BondFaro, Buscapé, Google Shopping, JáCotei e Zoom. Esses comparadores são mais eficazes em produtos padronizados, como eletrodomésticos e eletrônicos.
Outra recomendação é preparar uma lista de compras para a Black Friday e para o Natal, evitando gastos por impulso. Também é importante avaliar as condições de pagamento, juros e prazos de quitação antes de fechar a compra. A desconfiança deve prevalecer: é indicado verificar a reputação da loja em sites como Consumidor.gov e Reclame Aqui, além de dar preferência a fornecedores que disponibilizam CNPJ, endereço físico e canais de atendimento.
Por fim, mesmo diante de promoções atrativas, especialistas alertam que o consumidor deve avaliar se o produto realmente cabe no orçamento e se trata de uma necessidade, evitando dívidas que possam comprometer a saúde financeira.
Fonte: g1
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