A economia brasileira registrou a criação de 129,8 mil empregos formais em julho de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado representa uma queda de 32% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram abertas cerca de 191,4 mil vagas com carteira assinada.
No total, julho registrou 2,25 milhões de contratações e 2,12 milhões de demissões, configurando o pior desempenho para o mês de julho desde 2020. Nos sete primeiros meses do ano, foram gerados 1,35 milhão de empregos formais, uma redução de 10,3% na comparação com o mesmo período de 2024.
O setor de serviços liderou a criação de vagas em julho, seguido pelo comércio e pela indústria, enquanto a agropecuária foi o setor com menor crescimento. Regionalmente, o Sudeste concentrou o maior número de empregos gerados, seguido pelo Nordeste, Centro-Oeste e Sul.
O salário médio de admissão ficou em R$ 2.277,51, representando uma queda real em relação ao mês anterior e em comparação a julho de 2024. De acordo com o Ministério do Trabalho, o saldo total de empregos com carteira assinada no país ao fim de julho chegou a 48,54 milhões.
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não incluem trabalhadores informais e, portanto, não são diretamente comparáveis com a taxa de desemprego divulgada pelo IBGE, que ficou em 5,8% no segundo trimestre, a menor desde o início da série histórica em 2012.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego / G1 Economia
Foto: Divulgação/Agência Brasil
