Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado recentemente acendeu um alerta sobre a situação da juventude brasileira. Segundo o documento, 24% dos jovens entre 18 e 24 anos não estão nem trabalhando nem estudando, o que coloca o Brasil na quarta posição entre os países com maior proporção de jovens nessa condição.
Impactos sociais e econômicos
A ausência de quase um quarto da juventude das salas de aula e do mercado de trabalho gera consequências preocupantes. Esses jovens acabam ficando mais vulneráveis à exclusão social, à informalidade e a condições precárias de vida. Além disso, a falta de qualificação e experiência profissional compromete o desenvolvimento econômico sustentável do país a longo prazo.
Recomendações da OCDE
O estudo reforça a necessidade de políticas públicas eficazes para incluir os jovens em programas de formação, qualificação profissional e geração de emprego. Entre as medidas sugeridas estão:
- Ampliação de programas de educação técnica e profissionalizante;
- Incentivo a parcerias entre empresas e instituições de ensino;
- Investimento em políticas de inclusão social voltadas para populações mais vulneráveis.
Desafios para o futuro
O Brasil enfrenta um cenário desafiador: ao mesmo tempo em que precisa estimular a economia, também deve garantir que sua população jovem tenha acesso a oportunidades de estudo e trabalho. Caso contrário, há risco de aumento da desigualdade social e de perda de potencial produtivo em uma faixa etária crucial para o crescimento do país.
📌 Fonte: OCDE