O Brasil confirmou quatro casos do subclado K da Influenza A (H3N2) após um semestre considerado atípico para a circulação do vírus no país. Segundo o Ministério da Saúde, um dos registros é classificado como caso importado, no Pará, associado a viagem internacional, enquanto outros três casos foram identificados no Mato Grosso do Sul e seguem sob investigação epidemiológica.
De acordo com a pasta, as amostras foram analisadas por laboratórios de referência e encaminhadas para sequenciamento genético, seguindo os protocolos de vigilância. O ministério reforça que não se trata de um novo vírus, mas de uma variação genética já conhecida da influenza A (H3N2).
Especialistas afirmam que os sintomas não diferem da gripe comum, com quadro típico de síndrome gripal, duração média de três a sete dias e evolução variável conforme o perfil do paciente. Até o momento, não há evidências de maior gravidade associadas ao subclado K, nem aumento de mortes relacionadas à variante no Brasil ou em outros países monitorados.
O alerta ocorre após comunicados de organismos internacionais de saúde, que observaram aumento de casos e internações por influenza em países do hemisfério norte. No Brasil, a vigilância foi intensificada, mas as autoridades destacam que a principal forma de prevenção continua sendo a vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas disponibilizadas pelo SUS são eficazes para prevenir casos graves e hospitalizações, inclusive contra o subclado K. O órgão também chama atenção para a importância do diagnóstico precoce e do uso de antivirais, especialmente entre idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
A orientação é procurar atendimento médico diante de sintomas gripais, manter medidas de prevenção e atualizar o esquema vacinal, já que a baixa cobertura contribui para maior circulação do vírus no país.
Fonte da matéria: g1
Fonte da foto: Divulgação















