fbpx
sábado, 7 de setembro de 2024

Contato

Brasil registra um crime de estupro a cada seis minutos em 2023

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Em 2023, o Brasil registrou um total de 83.988 casos de estupro e estupro de vulneráveis, com um crime ocorrendo a cada seis minutos, representando um aumento de 6,5% em relação a 2022. A maioria das vítimas são mulheres e os agressores, quase sempre homens, geralmente familiares ou conhecidos da vítima.

Dados principais do Anuário Brasileiro de Segurança Pública:

•   Estupros de vulneráveis: 76% dos casos envolvem menores de 14 anos ou pessoas incapazes de consentir.
•   Perfil das vítimas: 88,2% são meninas, 52,2% são negras e 61,6% têm no máximo 13 anos.
•   Local dos crimes: 61,7% dos estupros ocorrem nas residências das vítimas.
•   Idade das vítimas: 77,6% têm até 17 anos.

Taxas de vitimização:

•   Crianças de 10 a 13 anos: 233,9 casos por 100 mil habitantes.
•   Crianças de 0 a 4 anos: 68,7 casos por 100 mil habitantes.
•   Taxa média nacional: 41,4 casos por 100 mil habitantes.
•   Estados com maiores taxas: Roraima (112,5), Rondônia (107,8), Acre (106,9), Mato Grosso do Sul (94,4) e Amapá (91,7).
•   Municípios com maiores taxas: Sorriso (MT), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Itaituba (PA) e Dourados (MS).

Outras formas de violência contra a mulher:

•   Importunação sexual: aumento de 48,7%, com 41.371 ocorrências.
•   Stalking (perseguição): aumento de 34,5%, com 77.083 registros.
•   Assédio sexual: aumento de 28,5%, com 8.135 casos.
•   Tentativas de homicídio: aumento de 9,2%, com 8.372 vítimas.
•   Violência psicológica: aumento de 33,8%, com 38.507 registros.
•   Violência doméstica: aumento de 9,8%, com 258.941 registros.
•   Feminicídios: aumento de 0,8%, com 1.467 mulheres mortas.

Chamadas de emergência e medidas protetivas:

•   Número 190 acionado 848.036 vezes para violência doméstica.
•   778.921 ligações para reportar ameaças.
•   540.255 medidas protetivas de urgência concedidas em 2023.

Reflexão e medidas necessárias:
Especialistas destacam a necessidade de políticas públicas que abordem o papel dos homens na perpetuação da violência. É essencial que os homens participem ativamente do debate sobre medidas para acabar com a violência contra as mulheres e mudar os padrões sociais que permitem tais comportamentos.

Encontre uma reportagem

Aprimoramos sua experiência de navegação em nosso site por meio do uso de cookies e outras tecnologias, em conformidade com a Política de Privacidade.