O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O transtorno do neurodesenvolvimento é caracterizado por padrões de comportamentos repetitivos e dificuldades na interação social. De acordo com especialistas, quanto mais cedo for identificado, melhores são os resultados ao longo do desenvolvimento da criança.
A neuropediatra e neurocientista explica que o TEA pode ser notado desde os primeiros meses de vida, com sinais como falta de contato visual e falta de sorriso para as pessoas ao redor. Em outros casos, o desenvolvimento aparentemente normal pode regredir por volta de 1 ano e meio a 2 anos de idade, quando a criança deixa de falar algumas palavras ou perde o interesse por atividades antes comuns.
A recomendação é que pais e responsáveis busquem avaliação médica assim que perceberem esses sinais. Pesquisas sugerem que fatores genéticos estão envolvidos no desenvolvimento do transtorno, e o diagnóstico precoce pode ajudar a criança a alcançar um melhor desenvolvimento. Durante a conversa, também foi compartilhada a história de um garoto com TEA que, apesar das dificuldades, comemorou seu aniversário de forma única e especial, mostrando a importância de criar ambientes de compreensão e respeito para as pessoas com o transtorno.
Fonte: Gerais no g1
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