Muitos brasileiros não sabem, mas ainda têm direito de sacar valores “esquecidos” em bancos, consórcios e outras instituições financeiras. Segundo o Banco Central (BC), em março de 2025 havia R$ 9,13 bilhões disponíveis para saque — sem prazo para retirada.
Desse total, de acordo com informações da revista Veja, cerca de R$ 6,9 bilhões pertencem a mais de 42 milhões de pessoas físicas. Já aproximadamente R$ 2 bilhões estão vinculados a mais de 4 milhões de empresas. Desde o início do programa, mais de R$ 10 bilhões já foram devolvidos — sendo R$ 300 milhões apenas em março.
Quase 1 milhão de pessoas têm mais de R$ 1.000 a receber. Em setembro de 2024, o governo autorizou que esses valores esquecidos possam ser transferidos ao Tesouro Nacional para ajudar nos gastos públicos. Ainda assim, os cidadãos continuam podendo consultar e resgatar o que lhes é de direito.
Como consultar se tenho dinheiro esquecido no banco?
Veja o passo a passo para acessar o sistema do Banco Central e verificar se há valores em seu nome:
- Acesse o site oficial do Banco Central;
- Faça login com sua conta gov.br (ou crie uma, se ainda não tiver);
- Após o login, insira os dados solicitados para a consulta;
- O sistema informará se há valores disponíveis e orientará sobre como fazer o resgate;
- Caso existam valores a receber, siga as instruções para solicitar a devolução, geralmente feita por transferência bancária.
Como evitar golpes relacionados ao dinheiro esquecido?
É essencial redobrar os cuidados para não cair em fraudes. Veja as principais orientações:
- Nunca clique em links enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram;
- Desconfie de contatos falando sobre valores esquecidos;
- O Banco Central não entra em contato com cidadãos para tratar sobre valores a receber;
- Apenas a instituição financeira identificada na consulta pode contatar o cliente — e mesmo assim, sem solicitar dados pessoais ou senhas;
- Não é necessário fazer nenhum pagamento para resgatar o dinheiro;
- Não há cobrança via cartão de crédito.
Mais informações estão disponíveis no site do FDR.
📷 Crédito da imagem: FDR
📰 Fonte: FDR, reportagem de Marina Costa Silveira
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