Um levantamento da Escola de Medicina de Harvard, conduzido pela médica e pesquisadora Trisha Pasricha, aponta que o café pode contribuir para uma vida mais longa, desde que seja consumido com moderação e de forma adequada.
Segundo a especialista, o impacto da bebida sobre a saúde está mais ligado ao modo de preparo e aos ingredientes adicionados do que à cafeína em si. Estudos mostram que quem consome entre uma e três xícaras e meia de café por dia tem até 30% menos risco de morte por qualquer causa, além de menor incidência de diabetes tipo 2, Parkinson e alguns tipos de câncer — graças à ação dos antioxidantes presentes na bebida.
Entretanto, o uso excessivo de açúcares, adoçantes artificiais e cremes industrializados pode anular os benefícios. Pasricha recomenda no máximo uma colher de chá de açúcar e duas de leite integral por xícara, e alerta para os “coffee creamers”, ricos em óleos e açúcares adicionados.
Outro ponto importante é o método de preparo: o café filtrado é o mais indicado, pois o filtro de papel retém compostos que elevam o colesterol ruim (LDL), presentes em métodos como a prensa francesa e o espresso.
A médica também aconselha evitar o consumo da bebida à tarde ou à noite, já que a cafeína pode reduzir em até 30% a produção de melatonina e prejudicar o sono.
Em resumo, a recomendação é clara: até três xícaras e meia de café filtrado por dia, com pouco ou nenhum açúcar, podem fazer parte de uma rotina saudável e até ajudar a viver mais.
📄 Fonte: Harvard Medical School / The Washington Post
📸 Crédito da imagem: Unsplash


















