Com a chegada de setembro, Minas Gerais enfrenta ondas de calor intensas, acompanhadas de alta temperatura e baixa umidade, o que está levando a um aumento significativo no consumo de energia elétrica. De acordo com a Cemig, a falta de chuvas deve agravar ainda mais a situação, elevando o uso de ar-condicionado, ventiladores e climatizadores. A umidade relativa do ar pode chegar a níveis críticos, abaixo de 15% na região metropolitana de Belo Horizonte, o que também favorece queimadas e pode causar interrupções no fornecimento de energia.
Em resposta à seca, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira tarifária vermelha patamar 2, resultando em um aumento nas contas de energia de R$ 7,877 por cada 100 kWh consumidos. Esse aumento é atribuído à previsão de chuvas abaixo da média e à necessidade de operar termelétricas, que geram energia a um custo mais alto.
Para ajudar os consumidores a reduzir o impacto desse aumento no consumo de energia, Thiago Batista, engenheiro de Eficiência Energética da Cemig, oferece algumas dicas importantes. Ele recomenda o uso consciente de eletrodomésticos, especialmente o ar-condicionado. Optar por modelos mais eficientes, limitar o tempo de uso, manter o ambiente fechado, usar cortinas para bloquear a luz solar e ajustar a temperatura para 23 ou 24 graus são medidas que podem ajudar na economia.
Apesar de ventiladores consumirem menos energia, eles também devem ser utilizados com cautela. O ideal é usá-los em ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas para facilitar a circulação do ar, em contraste com o ar-condicionado, que requer o ambiente fechado para maior eficiência.
Outros cuidados incluem verificar a borracha de vedação da geladeira para evitar consumo excessivo e usar o chuveiro elétrico na função verão, que pode economizar cerca de 30% de energia. Além disso, evitar banhos longos é fundamental para manter o consumo sob controle.
Essas medidas podem ajudar os mineiros a enfrentar o calor extremo de setembro, mantendo o conforto e controlando os custos adicionais de energia.
Fonte: O Tempo | Foto: Burak The Weekender/Pexels/Reprodução
