Calor extremo prejudica o sono e pode afetar a saúde, alerta pesquisa

Por Dentro De Tudo:

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Um estudo global, realizado com mais de 47 mil pessoas de 68 países, revelou que o aumento da temperatura durante a noite impacta negativamente a qualidade e a duração do sono. Com compromissos fixos, como trabalho e escola, os horários de despertar são pouco flexíveis, reduzindo ainda mais o tempo de descanso.

A pesquisa indica que temperaturas elevadas tornam o sono mais leve e menos reparador, o que pode levar à sensação de cansaço ao acordar. Os efeitos são mais intensos em idosos, mulheres e populações de baixa renda, ampliando desigualdades sociais e aumentando riscos à saúde.

Consequências da privação de sono

O professor Cleiton Lopes Aguiar, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, destaca que a falta de sono pode causar:

✔️ Dores de cabeça e irritabilidade

✔️ Dificuldade de concentração e maior risco de acidentes

✔️ Mudanças alimentares, com maior consumo de ultraprocessados e doces

✔️ Problemas imunológicos, tornando o organismo mais vulnerável a doenças

✔️ Alterações no cérebro que afetam o controle emocional e a tomada de decisões

✔️ Risco aumentado de diabetes tipo 2

Além disso, tentar compensar a falta de sono dormindo mais nos finais de semana não é suficiente para reverter os danos.

Como minimizar os impactos

Diante do agravamento da crise climática, especialistas recomendam ações individuais e coletivas para mitigar os efeitos do calor no sono.

Ações individuais:

✅ Praticar exercícios físicos leves em horários mais frescos

✅ Manter-se hidratado

✅ Ter uma alimentação equilibrada e evitar cafeína e álcool antes de dormir

✅ Praticar meditação ou exercícios respiratórios

Ações coletivas:

🌳 Incentivar o plantio de árvores nos bairros

🌍 Cobrar governantes por medidas contra o impacto ambiental

📢 Promover campanhas de conscientização sobre a crise climática

🗳️ Avaliar propostas ambientais antes de votar

Com o aquecimento global se intensificando, especialistas alertam que mudanças individuais e políticas públicas eficazes são essenciais para minimizar os impactos na qualidade de vida da população.

Fonte: UFMG

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