A Justiça de Minas Gerais determinou, nessa terça-feira (8), que o réu pelo assassinato do sargento Roger Dias, da PM, seja transferido para um hospital psiquiátrico. A decisão foi proferida em um processo que alega a insanidade mental de Welbert de Souza Fagundes.
Na decisão, o juiz Roberto Oliveira Araújo Silva ressalta que há diagnóstico, feito por médico legista, “indicando transtorno mental relevante, sendo inadequada a permanência em estabelecimento prisional comum, sendo, pois, imperiosa a respectiva
transferência, para a proteção da saúde do custodiado e para a adequada prestação de tratamento médico”.
O despacho determina as medidas necessárias para que a transferência seja feita imediatamente. Ainda, conforme a decisão, “o réu deverá ser submetido a tratamento especializado, na condição de custodiado do sistema prisional”.
A morte de Roger Dias
Roger Dias da Cunha morreu, em janeiro deste ano, após ser atingido por três tiros durante uma perseguição no bairro Aarão Reis, região Nordeste de BH. Ele foi atingido por dois tiros na cabeça. Os projéteis ficaram alojados no cérebro do militar. Um terceiro disparo atingiu a sua perna.
O policial militar estava internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII desde o dia do crime, e seu quadro era dado como “irreversível”. Ele teve a morte confirmada dois dias após ser atingido pelos disparos.
Welbert de Souza Fagundes gozava do benefício da saída temporária e deveria ter retornado ao presídio em 23 de dezembro. Ele havia sido preso no segundo semestre do ano passado por furtar um carro em Belo Horizonte.
O homem se tornou réu pela morte do sargento Roger Dias em 30 de janeiro deste ano e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, já que impossibilitou defesa da vítima, praticou crime contra agente de segurança pública em exercício da função e para garantir impunidade de um crime anterior.
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