Os casos de febre Oropouche aumentaram 387% em Minas Gerais entre 2024 e 2025. Até 16 de dezembro, o estado confirmou 1.467 diagnósticos, contra 301 em todo o ano anterior, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O avanço levou à intensificação do monitoramento e das ações de enfrentamento.
No Brasil, o Ministério da Saúde registrou 11.805 casos e cinco mortes no primeiro semestre, sem óbitos em Minas até o momento. A doença, causada por um arbovírus, é transmitida principalmente pelo mosquito-pólvora (maruim) e apresenta sintomas semelhantes aos da dengue.
Especialistas alertam para riscos em casos graves, que podem incluir complicações neurológicas e efeitos semelhantes aos do Zika vírus, como malformações fetais e abortos, exigindo atenção redobrada às gestantes. O tratamento é de suporte, já que não há antiviral específico.
As autoridades reforçam medidas de prevenção, como uso de repelentes, telas em portas e janelas, roupas de manga comprida e busca por atendimento médico diante de sintomas suspeitos.
Crédito da foto: Pixabay/francok35
Fonte: O Tempo
















