O Ministério da Justiça anunciou uma atualização no programa Celular Seguro que permite o bloqueio de celulares roubados ou furtados mesmo quando o aplicativo não está instalado no aparelho. A mudança elimina a necessidade de cadastro prévio e amplia a proteção aos usuários, permitindo que vítimas acionem o bloqueio de forma rápida e centralizada por meio da internet.
O procedimento pode ser feito a partir de qualquer dispositivo conectado, como computador, tablet ou outro celular. Basta acessar o site do Celular Seguro, fazer login com a conta gov.br e solicitar a restrição. Após o registro, o sistema comunica automaticamente operadoras de telefonia e instituições financeiras, resultando no bloqueio da linha, inutilização do IMEI e restrição de aplicativos bancários.
Segundo o governo federal, apenas o titular da linha pode solicitar o bloqueio, informando data e horário do roubo ou furto. O prazo para registrar a ocorrência é de até 15 dias, e não é mais necessário informar o número do IMEI para que o bloqueio seja realizado.
Desde abril, o programa também passou a enviar notificações via WhatsApp para usuários que estejam utilizando aparelhos com registro de roubo, furto ou perda. A mensagem informa que há uma restrição vinculada ao IMEI e orienta o destinatário a acessar o site oficial para verificar a situação. Caso o usuário tenha a nota fiscal, deve procurar uma delegacia para esclarecimentos. Sem o documento, a orientação é devolver o aparelho à polícia.
A medida busca dificultar a receptação de celulares roubados, ampliar a recuperação dos dispositivos e orientar cidadãos que adquiriram aparelhos sem conhecimento da procedência irregular.
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