De acordo com o Censo do Sexo, produzido por uma empresa de sexualcare, 74% dos brasileiros afirmam estar confortáveis para debater sobre sexo com amigos. Entre casais, esse número aumenta para 87%. O levantamento ainda mostrou que 79% das pessoas estão abertas a experimentar novas práticas sexuais.
Embora o sexo seja um dos pilares para uma vida saudável, o estudo também indicou que a falta de conhecimento sobre o próprio corpo e zonas erógenas pode gerar desconforto e insegurança. Isso reflete diretamente nas relações, dificultando a intimidade.
Além disso, o estudo apontou diferenças de gênero em relação ao conforto ao falar sobre sexualidade. Mulheres cis se mostraram mais confortáveis (75%) do que homens cis (65%), enquanto pessoas transgênero e agênero apresentaram maior abertura para o tema, com 78% e 71%, respectivamente.
Educação sexual é necessária
Apesar da abertura crescente, apenas 43% dos entrevistados relataram ter recebido educação sexual. Os temas mais abordados foram gravidez, prevenção de doenças e anatomia genital, enquanto assuntos como consentimento sexual e diversidade ficaram de fora de muitas discussões.
A maioria dos entrevistados (95%) acredita que falar sobre sexo impacta positivamente a sociedade e que a educação sexual deveria ser mais amplamente discutida, para abordar temas relevantes como consentimento e violência sexual.
Fonte: Censo do Sexo
