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Chance de aneurisma cerebral pode ser reduzida com investigação prévia; conheça os fatores de risco

Por Dentro De Tudo:

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Apesar de ser uma doença conhecida pela alta taxa de mortalidade, a prevenção de aneurismas cerebrais não costuma ser uma preocupação da população em geral e as características das pessoas propensas a desenvolvê-los não são muito conhecidas.

Os aneurismas são classificados como pequenas dilatações nas artérias que irrigam o cérebro. Na maior parte das vezes, essa condição é assintomática. Mas quando se rompem, se tornam um tipo de Acidente Vascular Cerebral (AVC) – nome usado para classificar todas as doenças que alteram as artérias ou veias cerebrais – porque causam um sangramento no cérebro. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV), uma em cada 4 pessoas terá um AVC ao longo da vida. O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. A cada ano, 13,7 milhões de pessoas têm um AVC e 5,5 milhões morrem.

Contudo, a entidade informa que medidas de prevenção adequadas podem evitar até 90% dos casos. “Tempo é fundamental no reconhecimento dos sinais de alerta do AVC para que o paciente possa ter acesso a um rápido tratamento de urgência em centro especializado, o que diminui as chances de sequelas e o risco de morte”, afirma o Manual de Combate ao AVC para leigos, publicação da WSO/Rede Brasil AVC/SBDCV e SNRI. 

Como prevenir aneurisma

Alguns fatores de risco podem facilitar a formação ou o rompimento de aneurismas e evitá-los ou monitorá-los é um jeito de prevenir o problema. São eles: abuso de álcool, tabagismo, uso de drogas, pressão alta e histórico familiar da condição – nesse caso, quanto mais pessoas na família com aneurisma e mais próximo o grau de parentesco, maior o risco.

Segundo a Rede Brasil AVC, os aneurismas também são mais frequentes entre mulheres, e o risco de rompimento aumenta com a idade: a média é aos 55 anos.

A investigação de um possível quadro de aneurisma é indicada quando há fator hereditário envolvido, ainda mais se combinado a outros fatores de risco. Nesses casos, é importante buscar um neurologista para fazer o acompanhamento e exames como angiografia por tomografia (não invasivo e rápido), ou arteriografia (uma espécie de cateterismo cerebral).

Fonte: Isto é.

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