A chimpanzé Kelly, de 27 anos, morreu nesta quarta-feira (12) no Zoológico de Belo Horizonte, apenas um dia depois da morte da leoa Pretória. Assim como a felina, a primata não resistiu a um procedimento que exigia anestesia. Após o segundo caso em menos de 24 horas, o prefeito Álvaro Damião afirmou que a prefeitura vai investigar as circunstâncias das mortes.
Em entrevista coletiva, o prefeito disse que a chimpanzé havia chegado ao zoológico em outubro com problemas de saúde, incluindo uma doença uterina. Kelly seria submetida a exames externos que exigiam anestesia, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento e não resistiu.
O caso reacendeu preocupações sobre o bem-estar animal no zoológico. Segundo o prefeito, 35 animais morreram em 2025 — número que estaria abaixo da média dos últimos cinco anos, que é de 48. Mesmo assim, Damião afirmou ter convocado vereadores ligados à causa animal para acompanhar a situação e reforçou que o objetivo do município é garantir condições adequadas aos animais.
A morte de Kelly ocorre logo após a perda da leoa Pretória, que também não resistiu a uma anestesia durante um tratamento de canal. A leoa, que chegou a Belo Horizonte em outubro, apresentou complicações e sofreu parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Já o leão Mafu, que passou por tratamento semelhante um dia antes, segue em bom estado de saúde.
📄 Fonte: g1 Minas
📸 Créditos da foto: Divulgação / PBH



















