Chitãozinho e Xororó exaltam Marília Mendonça e o legado que revolucionou o sertanejo

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Durante participação no podcast “Marília – o outro lado da sofrência”, a dupla Chitãozinho e Xororó homenageou a cantora Marília Mendonça, destacando sua importância histórica para o sertanejo. Segundo os artistas, Marília preencheu uma lacuna de representatividade feminina no gênero, com uma presença marcante, letras ousadas e uma voz única que emocionava o público.

Xororó comparou o cenário sertanejo brasileiro ao country norte-americano, onde mulheres como Dolly Parton e Reba McEntire sempre tiveram destaque. “E no Brasil eram poucas artistas femininas”, afirmou. Para ele, com a ascensão do sertanejo universitário, Marília e outras cantoras passaram a contar “o outro lado da história” com grande impacto comercial e artístico.

Chitãozinho complementou ao elogiar a carga emocional da voz de Marília. “São poucos os cantores no mundo que têm lágrima na voz. Ela era uma dessas pessoas privilegiadas. Bastava abrir a boca e a emoção vinha.”

O episódio também destaca o desconforto da cantora com o termo “feminejo”. Marília rejeitava rótulos e defendia igualdade plena. “Sertanejo é sertanejo, não existe feminejo”, teria dito em uma reunião com sua gravadora. Para ela, separar por gênero era diminuir — ela queria competir de igual para igual com os grandes nomes masculinos, como Zezé Di Camargo e Leonardo.

A artista, que marcou uma geração com canções sobre traições, desilusões, liberdade e festas, segue sendo inspiração para inúmeras mulheres no cenário musical atual.

Foto: Reprodução/YouTube – Chitãozinho, Xororó e Marília Mendonça em 2017

Fonte: g1

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