Suyany Breschack, presa no Rio de Janeiro sob suspeita de ser a mandante do envenenamento de um brigadeirão que resultou na morte de um empresário, está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por outro crime. Ela já era alvo de uma investigação por tentar internar forçadamente seu ex-marido em uma clínica para dependentes químicos no Triângulo Mineiro.
Detalhes da Investigação
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que um inquérito está em andamento na 2ª Delegacia de Polícia Civil, em Uberlândia, onde Suyany é suspeita de ser a mandante de um crime contra seu ex-marido. As investigações não avançaram anteriormente porque Suyany não havia sido localizada. Com sua prisão, a PCMG pretende ouvi-la para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Poder Judiciário.
Histórico de Violência
Em 2022, Suyany foi agredida por outro ex-marido enquanto estava grávida, resultando na perda do filho. O caso ocorreu em Cabo Frio, Rio de Janeiro, e foi denunciado via aplicativo “Lei Maria da Penha”. Uma carta precatória está em tramitação na Justiça mineira devido à residência do agressor no estado.
O Caso do Brigadeirão Envenenado
Suyany, junto com a psicóloga Júlia Pimenta, é acusada de planejar a morte do empresário Luiz Marcelo Ormond em maio. Marcelo, namorado de Júlia, foi encontrado morto em seu apartamento após consumir um brigadeirão contaminado com Dimorf, um medicamento à base de morfina. A denúncia foi feita por vizinhos que sentiram um cheiro forte vindo do apartamento. Câmeras de segurança mostraram Marcelo com vida pela última vez em 17 de maio, segurando o brigadeirão.
Influência e Motivações
Júlia Pimenta devia cerca de R$ 400 mil a Suyany e teria dado o carro de Marcelo para quitar parte da dívida. A polícia acredita que Suyany, que tinha forte influência sobre Júlia, ajudou a planejar o crime.
Suyany está atualmente presa no Rio de Janeiro, enquanto as investigações continuam.