Um clube português da terceira divisão, o Leça FC, anunciou nesta semana um plano de sócio-torcedor voltado para bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Segundo a equipe, os “novos membros” terão os mesmos direitos que crianças sócias do clube.
A adesão custa 5 euros (aproximadamente R$ 32) e dá direito a:
- prioridade na compra de ingressos;
- descontos em bilhetes e na loja oficial;
- acesso a parceiros;
- participação em decisões internas, como eleições.
O clube divulgou nas redes sociais que é o primeiro do mundo a aceitar bebês reborn como sócios. A iniciativa gerou grande repercussão. Alguns torcedores elogiaram a criatividade da ação, enquanto outros a criticaram, alegando que o clube estaria “forçando a barra” para atrair atenção.
Apesar da divulgação, o plano não deve ser validado oficialmente. Para se tornar sócio do Leça FC é preciso apresentar documentos como número do Cartão Cidadão e o NIF (Número de Identificação Fiscal) — o que torna impossível o cadastro de bonecas como membros regulares.
O universo dos bebês reborn já gerou debates em outras áreas. No Brasil, um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados propõe multa de até 20 salários mínimos para quem tentar obter benefícios destinados a crianças de colo usando essas bonecas.
Os bebês reborn são feitos artesanalmente, com alto nível de realismo. Os modelos mais simples custam cerca de R$ 750, mas podem chegar a R$ 9.500, dependendo dos materiais e dos recursos, como simulação de batimentos cardíacos e alimentação por mamadeira.
Foto: Divulgação / Leça FC
Fonte: O Tempo
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