sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Coluna Informe Jurídico: Mulheres grávidas tem direito à pensão alimentícia?

Por Dentro De Tudo:

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Ao contrário do que alguns pensam, a paternidade é um compromisso que se inicia na concepção do bebê. E em se tratando da gravidez inesperada, situações de abandono e dificuldades financeiras, podem ser sofridas pela gestante.

Diante disso, é garantido à mulher, o direito ao recebimento de uma espécie de pensão alimentícia durante a gestação, na qual chamamos de alimentos gravídicos.

Em síntese, os alimentos devidos à mulher gestante, tem por finalidade garantir umagestação saudável a ela e seu bebê, pois consiste na obrigação de custear despesas da concepção ao parto, referentes a: alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas.

Mas, o valor dos alimentos gravídicos será fixado judicialmente, considerando a possibilidade finnaceira do suposto pai e a necessidade da mãe, sempre buscando o equilíbrio financeiro entre as partes.

Para ter direito aos alimentos gravídicos precisa de DNA?

A resposta é não. Para requerer os alimentos gravídicos judicialmente, basta que haja indícios de paternidade, sendo que a obrigação alimentar perdurará até o nascimento do bebê.

Essa presunção de paternidade permite que após o nascimento da criança, os alimentos gravidícos sejam convertidos em pensão alimentícia, em favor do menor.

Contudo, a parte interessada poderá, a qualquer momento, requerer ao judiciário a revisão ou exoneração da pensão alimentícia, em caso de negativa de paternidade.

Agradeço a atenção até aqui e até a próxima!

Débora Cupertino.
Advogada.

[email protected]

@deboracupertinoadvocacia

Meu nome é Débora Bruna Cupertino Corrêa, sou natural de Matozinhos-MG, capricorniana, casada, mãe da Lavínia e advogada por amor e inscrita na OAB-MG: 147.263. Sempre estudei em escolas públicas e tive excelentes mestres! Através do Enem, conquistei a oportunidade de ingressar na faculdade. Pensava em fazer Psicologia ou Letras, mas o Direito me escolheu. Me formei em 2012 pelo Centro Universitário Newton Paiva e, desde então, atuo especialmente, em Direito de Família e Previdenciário. Acredito que a informação é o elo de ligação entre a lei e o cidadão. Minha frase favorita? “A justiça é a verdade em ação.” Joseh Joubert.

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