Com 60 anos já é idoso? Entenda o que a ciência diz sobre essa fase da vida

Por Dentro De Tudo:

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Durante muito tempo, a sociedade definiu os 60 anos como o marco inicial da velhice. Mas com os avanços da medicina e o aumento da expectativa de vida, essa ideia vem sendo cada vez mais questionada. Afinal, uma pessoa de 60 anos deve mesmo ser considerada idosa?

De acordo com especialistas, o conceito de “idoso” não pode ser medido apenas pela idade cronológica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já sugere que o envelhecimento deve ser analisado a partir da funcionalidade — ou seja, da capacidade da pessoa de manter sua autonomia, saúde e qualidade de vida.

Na prática, muitas pessoas com mais de 60 continuam ativas no mercado de trabalho, praticam esportes e mantêm uma vida social intensa. Isso demonstra que o envelhecimento é uma experiência individual: para alguns, os 60 anos marcam o início de um novo ciclo de conquistas, enquanto para outros, podem surgir sinais de declínio físico ou cognitivo.

A longevidade crescente também tem mudado a percepção cultural da velhice em vários países. No Japão, por exemplo, é comum que pessoas acima dos 60 continuem trabalhando e se sentindo produtivas, sem se considerarem “velhas”.

Apesar disso, ainda existem desafios sociais. O estigma em torno da velhice pode afetar a autoestima e a saúde mental de quem já passou dos 60. Por isso, especialistas defendem uma visão mais inclusiva, que valorize a experiência, o bem-estar e a capacidade de cada pessoa, independentemente da idade.

A ciência mostra que a idade por si só não define quem é idoso. Muito mais importante do que o número no documento é a forma como a pessoa vive, sente e participa da sociedade.

Imagem: FDR

Fonte: fdr.com.br

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