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Comandante-geral da PM libera ida de policiais da ativa a protesto contra Zema

Por Dentro De Tudo:

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O comandante-geral da Polícia Militar autorizou, na noite deste sábado (19/2), a participação dos militares da ativa no protesto contra o Governo Romeu Zema (Novo), marcado para esta segunda, 21/2). Em BH, o ato acontece a partir das 9h, na Praça da Estação, Centro da cidade. 

Em comunicado, o coronel Rodrigo Sousa Rodrigues afirma que “se mantém, diuturnamente, engajado na defesa dos interesses e direitos da corporação”. 

O comandante-geral diz ainda que o protesto precisa ser pacífico, para que “nenhuma ação retire o brilho do respaldo que a nossa instituição conquistou até hoje”. 

Além disso, o coronel valoriza o protesto, ressaltando que com união a corporação tem “garantido os direitos e a defesa e proteção do povo mineiro”.

Os protestos, que acontecem também no interior, têm como objetivo o cumprimento de um acordo do governo com a categoria para recompor perdas inflacionárias dos vencimentos de policiais militares, civis e penais. Bombeiros militares e agentes socioeducativos também faziam parte do acordo.

Lideranças apoiam movimento

No Instagram, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) postou vídeos convidando a corporação. “Já que estamos indo para guerra na segunda-feira, dia 21, melhor ir reforçando aqui”, diz ele em uma gravação que mostra uma refeição.

Em outra postagem, Sargento Rodrigues mostra um caixão com a foto do governador Romeu Zema. “Estamos levando o Romeu Zema para o movimento. Ele já está deitado na caminha dele (o caixão). Se a gente não lutar, nós vamos perder todos os direitos que nós conquistamos”, afirma um homem no vídeo.

Também pelo Instagram, cabo Alexsander, influenciador digital entre os policiais militares, também deixou mensagens contra o governador. “Não desafie o povo mineiro e a segurança pública, pois não somos capachos e funcionários das empresas Zema”, escreveu. 

Cabo Alexsander também digitou que a PM não quer aumento de salário, “apenas o que é de direito nosso e obrigação do Estado”.

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