A Justiça condenou o comparsa do acusado de assassinar o sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morto com um tiro na cabeça em janeiro do ano passado. Geovanni Faria de Carvalho, de 33 anos, respondeu por três tentativas de homicídio contra policiais militares que atuavam no dia do crime. O julgamento ocorreu na tarde desta quinta-feira (14), em Belo Horizonte.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Geovanni também foi condenado por outra tentativa de homicídio, ocorrida no trânsito no mesmo dia, quando bateu em um motociclista ao tentar fugir dos policiais. A pena total é de 13 anos e 7 meses de prisão, em regime fechado.
O processo contra Welbert de Souza Fagundes, acusado de atirar e matar o sargento, está na fase inicial e ainda passará por exames de sanidade mental. Durante o julgamento, Geovanni negou os crimes, alegando que apenas deu carona ao comparsa. Ele afirmou que foi baleado por um policial, se assustou, acelerou o veículo e acabou atingindo o motociclista, negando também ter disparado contra militares.
O crime ocorreu em 5 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte, durante uma perseguição a dois suspeitos armados. Geovanni conduzia o carro que atropelou um motociclista. Após o acidente, os dois fugiram a pé. O sargento Roger alcançou Welbert, que desobedeceu a ordem de parada, sacou uma arma e atirou contra a cabeça do policial.
Um cabo da PM continuou a perseguição e baleou Welbert, que foi levado ao hospital. Ele já tinha várias passagens pela polícia e estava em saída temporária da prisão no dia do crime. Geovanni foi localizado horas depois, após intensa operação da PM, troca de tiros e apoio de cães farejadores.
Foto: Joubert Oliveira/TJMG
Fonte: g1 Minas