O número de imóveis usados financiados pelo programa habitacional Minha Casa Minha Vida teve um crescimento expressivo nos últimos meses, chamando a atenção de especialistas e profissionais do setor imobiliário. A possibilidade de adquirir unidades já construídas, muitas vezes em regiões centrais e com infraestrutura pronta, vem atraindo principalmente famílias das classes C, D e E.
A popularidade dessa modalidade está ligada ao custo mais baixo em relação aos imóveis novos, além da maior facilidade de financiamento. Isso ampliou o acesso à casa própria e movimentou o mercado de usados. A parceria com bancos públicos tem sido essencial nesse processo, permitindo que milhares de brasileiros realizem o sonho do imóvel próprio.
Por outro lado, o aumento das vendas de usados gera impacto direto no setor de construção civil. Construtoras têm encontrado dificuldades para competir com o volume e os preços de unidades antigas. Com isso, há um esforço para tornar os empreendimentos novos mais atrativos, por meio de projetos modernos, localização estratégica e condições facilitadas de pagamento.
O futuro do programa dependerá de ajustes entre oferta e demanda, além da criação de políticas que incentivem a construção de novas moradias sem desestimular a compra de imóveis já existentes. A busca por equilíbrio entre inovação e acessibilidade será fundamental para o desenvolvimento sustentável do setor.
Foto: Jeane de Oliveira/FDR
Fonte: FDR
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