Embora seja um processo natural do corpo feminino, o ciclo menstrual ainda é frequentemente associado à dor, desconforto e limitações. Muitas mulheres enfrentam esses sintomas sem buscar orientação médica, comprometendo sua qualidade de vida. A ginecologista e mastologista Dra. Morgana Domingues, consultora da Biolab Farmacêutica, alerta que o conhecimento sobre o próprio ciclo é o primeiro passo para o bem-estar.
O ciclo menstrual, que varia entre 21 e 35 dias, envolve oscilações hormonais que podem gerar cólicas, cansaço, alterações de humor e fluxo intenso, especialmente no período pré-menstrual. O autoconhecimento é, segundo a especialista, uma ferramenta essencial. Monitorar os sintomas e suas fases permite à mulher identificar padrões e procurar tratamentos adequados.
Um ponto de atenção é o sangramento intenso, que pode indicar o Sangramento Uterino Anormal (SUA), condição que atinge cerca de 40% das mulheres no mundo. Entre os sinais de alerta estão a necessidade de trocar o absorvente a cada 2 ou 3 horas, vazamentos na roupa, uso de absorventes durante a noite e presença de coágulos em grande quantidade. Quando o sangramento ultrapassa oito dias, também é motivo para buscar avaliação médica.
Dra. Morgana reforça que qualquer sintoma que afete a rotina deve ser investigado. Práticas como atividades físicas leves, uso de anti-inflamatórios e contraceptivos hormonais, como os regimes quadrifásicos e dispositivos intrauterinos (DIUs), podem ser indicados de forma individualizada.
Por fim, a médica destaca a importância de respeitar o próprio corpo e buscar informações confiáveis. “Ter autonomia sobre as decisões que envolvem o ciclo menstrual é essencial. Hoje, existem alternativas eficazes que proporcionam mais conforto e qualidade de vida em todas as fases do ciclo”, conclui.
Fonte: Biolab Farmacêutica / Dra. Morgana Domingues
Foto: ilustrativa / internet
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