Byron Black, de 69 anos, foi executado nesta terça-feira (5) no presídio de segurança máxima Riverbend, no Tennessee (EUA), após ser condenado pelos assassinatos de sua namorada e duas filhas dela em 1988. Durante a execução por injeção letal, testemunhas relataram que o condenado levantou a cabeça e reclamou: “dói muito”.
Black tinha um desfibrilador cardíaco implantado, o que poderia interferir no processo de execução. Embora um tribunal estadual tenha autorizado a desativação do dispositivo, a Suprema Corte do Tennessee anulou a decisão, mantendo-o ativo.
Jornalistas presentes afirmaram que Black parecia angustiado, mas não foi possível determinar se o desconforto se devia aos efeitos da substância letal ou ao funcionamento do desfibrilador, que também atuava como marca-passo.
Em 2025, os Estados Unidos já registraram 28 execuções — o maior número da última década. A maioria foi feita por injeção letal, mas também houve execuções por pelotão de fuzilamento e por hipóxia com nitrogênio, método que tem sido criticado por especialistas da ONU.
Atualmente, a pena de morte está abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos. Outros, como Califórnia, Oregon e Pensilvânia, mantêm moratórias em vigor. O ex-presidente Donald Trump, por sua vez, segue defensor da ampliação da pena capital nos EUA.
Foto: Pixabay (imagem ilustrativa)
Fonte: Rádio Itatiaia
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