Preso em Tremembé, no interior de São Paulo, Robinho terá que cumprir a pena de nove anos de prisão a que foi condenado por estupro. Nessa segunda-feira (22), a Justiça negou o pedido de redução de pena do ex-jogador da Seleção Brasileira.
Em maio deste ano, a defesa de Robinho solicitou que o crime de estupro deixasse de ser considerado hediondo, passando a ser classificado como um crime comum. A lei que define crimes hediondos está em vigor no Brasil há 15 anos.
O juiz Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, negou o pedido da defesa de Robinho. Ele afirmou que, para ser hediondo, o crime de estupro não precisa ser cometido por duas ou mais pessoas.
O magistrado também destacou que, de acordo com a Justiça, o crime cometido por Robinho em uma boate de Milão já era considerado hediondo no Brasil na época do ocorrido.