sábado, 27 de abril de 2024

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Copasa, autoridades e líderes comunitários se mobilizam após recorrentes furtos na estação elevatória de esgoto do bairro Presidente, em Matozinhos

Por Dentro De Tudo:

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Os recorrentes furtos de equipamentos e materiais das obras da estação elevatória de esgoto no bairro Presidente, em Matozinhos, vêm impedindo a conclusão e a operação dessa unidade, que irá bombear todo o esgoto coletado na região para a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Matozinhos. A informação foi confirmada pela COPASA.

Visando buscar mais uma alternativa na solução da situação, o gerente da Regional Metropolitana Oeste da Companhia, José Cláudio Ramos, no dia 29 de março, recebeu, em um local aberto e, seguindo os protocolos de segurança para prevenção à covid-19, autoridades municipais e representantes da sociedade civil de Matozinhos. Nessa reunião, ele apresentou o andamento das obras e discutiu com os presentes a questão da falta de segurança, que está impossibilitando a conclusão do empreendimento e o início da sua operação.

Inicialmente, a previsão para início da operação do sistema de bombeamento do esgoto coletado para a ETE era janeiro de 2021, mas, em função desses atos de vandalismo e dos roubos dos cabos e de materiais, tivemos que prorrogar os testes e o funcionamento das elevatórias, redes coletoras e as ligações prediais”, informou o gestor.

Além disso, ele disse: “Todo material elétrico e componentes eletrônicos que estão instalados nas duas elevatórias foram furtados. Um exemplo é o ocorrido na quinta-feira (25): a equipe de vigilância da empresa flagrou três pessoas retirando o portão da unidade. Esses transtornos, além de provocar o atraso das obras, ainda trazem prejuízos para empresa, a sociedade e o meio ambiente”.

Os presentes concordaram com José Cláudio, uma vez que é de grande interesse da comunidade local o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário.

O vereador José Miguel, representante do Legislativo Municipal, na oportunidade, reforçou o empenho do município em viabilizar a implantação dos serviços há muito reivindicados pelos moradores do bairro. “A funcionalidade do sistema de esgotamento sanitário é muito importante. As fossas existentes em alguns imóveis do bairro estão em condições precárias e requerem atenção especial. Somente com o engajamento e a somatória dos esforços de todos iremos solucionar o problema, que é de suma importância para a melhoria da saúde e do bem-estar dos moradores”, enfatizou.

Também presente no encontro, o engenheiro Rogério Gonçalves, do Núcleo Pedro Leopoldo, ainda lembrou que as intervenções indevidas não acontecem somente nas obras das estações elevatórias de esgoto, mas também nas unidades do sistema de abastecimento de água, o que compromete o atendimento à população.

A presidente da Associação Comunitária do bairro, Izabel Antônia, e a moradora do bairro Algarve, Patrícia Pereira, na oportunidade, comprometeram-se a ajudar a divulgar os benefícios da destinação adequado do esgoto e a buscar o apoio dos moradores, por meio das mídias sociais, para solucionar as questões. “Vamos ficar todos atentos e, se percebermos qualquer situação que possa comprometer a continuidade da obra ou a integridade do sistema de esgotamento sanitário, entraremos em contato com a Copasa pelo telefone 115 ou pelo aplicativo Copasa digital”, comentou.

Cuidados com o sistema de esgoto

Durante o encontro, o encarregado da Copasa de Matozinhos, Albenzio Júnior, explicou as etapas e o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário, desde a coleta até os processos de tratamento na ETE. Além disso, chamou a atenção dos presentes sobre a forma correta de utilização do sistema em geral.

 “O sistema de esgotamento sanitário de uma cidade é projetado pela Copasa, para receber o esgoto doméstico, que é constituído pelos resíduos advindos do chuveiro, vaso sanitário, lavagem de roupas e utensílios de cozinha. O lançamento de objetos como absorventes, bitucas de cigarro, fio dental, fraldas, papel higiênico, preservativos, restos de comida, produto químico, entre outros resíduos, pode causar danos ao sistema e, ainda, transtornos para a população. Além dos rompimentos das tubulações que deixam o esgoto a céu aberto, também pode provocar o refluxo dos resíduos para dentro dos imóveis, propiciando a propagação de doenças e o aparecimento de insetos indesejáveis” enfatizou o encarregado.

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