Covid 19: Após 18 dias intubado, recém-nascido recebe alta de hospital na RMBH

Por Dentro De Tudo:

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A operadora de caixa Glenda Stefany Cata Preta Barbosa, de 23 anos, recebeu um presente de Dia das Mães antecipado. Seu filho caçula, Gustavo Henrique Barbosa, de 1 mês e 12 dias, teve alta do Hospital Municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no dia 30 de abril, depois de ficar um mês internado para tratamento da Covid-19.

O bebê chegou ao hospital no dia 30 de março e já foi intubado um dia após a internação, no dia 1º de abril. Mãe e filho foram separados depois de oito dias do nascimento do pequeno.

“A dor de ouvir que você não pode ficar com seu filho é inexplicável, eu me desesperei, comecei a chorar quando o médico disse que eu não podia acompanhar meu filho na internação, foi desesperador”, contou Glenda.

A mãe ainda explicou que durante o parto de Gustavo, no dia 23 de março, seu filho mais velho, Bernardo Henrique Barbosa, de 3 anos, estava em uma consulta com sintomas gripais. Ele não chegou a ser testado, foi medicado e liberado pelos médicos para ir para casa no bairro Morada Nova, também em Contagem.

“Quando fomos embora do hospital, o meu filho mais velho estava com sintomas gripais, mesmo não sendo testado, a gente acredita que o bebê foi contaminado em casa”, contou Glenda.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

No dia 29 de março, o recém-nascido começou apresentar sintomas como tosse, coriza e cansaço.

“Tudo aconteceu muito rápido. Eu só orava, pedia a Deus para curar meu filho que estava naquele hospital. Uma vez por dia eu recebia ligação ou um vídeo dele internado, ver um filho intubado foi a pior coisa que me aconteceu”, disse ela.

Gustavo curado da Covid-19 com a mãe durante a alta hospitalar no dia 30 de abril. — Foto: Arquivo pessoal

Gustavo curado da Covid-19 com a mãe durante a alta hospitalar no dia 30 de abril. — Foto: Arquivo pessoal

No dia 18 de abril, ele foi extubado e passou por um período ainda no oxigênio, antes de conseguir respirar sem nenhuma ajuda. Gustavo precisou de acompanhamento com neurologista pediátrico após ter tido episódios de convulsões.

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