O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista coletiva sobre a situação do coronavírus, início da tarde desta quarta-feira (25). Ele disse que não vai fechar a cidade – pelo contrário, anunciou que o comércio poderá abrir aos domingos, como pedido pelos representantes. Mas falou em aumento da fiscalização.
“Acabou a notificação. Agora vamos fechar as portas dos irresponsáveis”.
Kalil disse ainda que a pressão que está sofrendo agora é para fechar a cidade: “Ao contrário do que meia duzia de comerciante pensa, que baladeiro pensa, que síndico de prédio que promove churrasco pensa, a população respondeu na urna o que ela pensa de fechar a cidade. Estou recebendo uma pressão muito forte agora ao contrário, pra fechar a cidade. Quando começa a morrer gente de 40, 37 anos, quando os que têm condição financeira não estão conseguindo internar no hospital, a situação é muito grave, gente. É uma pena que eu tenha que voltar aqui pra falar o que falei em março e que venho falando há oito meses.”
Em Belo Horizonte, segundo o mais recente boletim epidemiológico municipal, desta terça-feira (24), já houve 53.115 infectados desde o início da pandemia, sendo 1.622 mortos. É a cidade mineira com mais pacientes infectados e mais óbitos.