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Covid: Confins vacina pessoas de 25 anos e só teve um caso grave desde junho

Por Dentro De Tudo:

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Na região metropolitana de Belo Horizonte, Confins é a cidade que proporcionalmente mais aplicou primeiras doses de vacina contra a Covid-19 em sua população. Segundo os dados mais recentes informados pela prefeitura à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)  o índice chega a 67,4%. Atualmente, o município já convocou pessoas com 25 anos sem comorbidades e, com a aceleração da campanha de vacinação, viu os índices negativos da doença caírem drasticamente. 

Essa aceleração foi possível a partir do início de junho, quando o Programa Nacional de Imunizações (PNI) priorizou, no envio de lotes de doses, trabalhadores de aeroportos. Por isso, o município recebeu uma quantidade maior de imunizantes que chegaram a Minas Gerais – o Ministério da Saúde indica que trabalhadores podem se vacinar na cidade onde fica a empresa. Durante quatro dias, a Prefeitura de Confins imunizou os funcionários no próprio Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, sediado na cidade. “Na lista de trabalhadores, havia pessoas que já tinha se vacinado por outras razões, idade, comorbidades, mas só tivemos essa formação no momento”, explica o secretário de saúde do município, Weslei Denis Ramos. 

Assim, houve doses remanescentes que puderam ser usadas em outros públicos. “Conseguimos intensificar a campanha mesmo a partir do dia 10 de junho. No dia 18, fizemos um mutirão que teve um avanço muito grande, foi uma campanha muito boa para Confins”, diz Ramos. Neste Dia D, foram quase mil pessoas imunizadas – o que corresponde a mais de um sétimo da população total da cidade, de cerca de 6.800 pessoas (a cidade já vacinou mais de 9.000 pessoas, devido à imunização exatamente de trabalhadores).

Além disso, desde que a campanha se intensificou, nenhuma morte foi registrada (ao todo, foram 11 óbitos por Covid-19 no município desde o início da pandemia) e somente houve um caso grave de paciente internado com a doença. “Nossa referência aqui é a Policlínica e, quando há necessidade, enviamos o paciente para outros hospitais, em Vespasiano, por exemplo. Depois da intensificação da campanha, só houve um encaminhamento”, conta o secretário. 

Como a cidade é pequena e o controle populacional mais fácil, Ramos diz que, atualmente, o maior problema são pessoas que tentam se vacinar sem ter vínculo – de moradia ou de trabalho – com Confins. “É desgastante. Muita gente, ansiosa para vacinar, quer se imunizar aqui e acaba sobrecarregando as unidades com os pedidos”, explica ele. Para evitar fraudes, além do comprovante de residência, os centros de vacinação passaram a solicitar o cartão SUS vinculado ao município.

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