fbpx

COVID: Minas espera aumento de casos e secretário planeja ampliar vacinação

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse que espera um aumento de casos de COVID no estado ainda em 2022, mas a preocupação maior é com a chegada do outono do próximo ano. Durante cerimônia de reabertura de leitos do CTI da Santa Casa de Belo Horizonte nesta segunda-feira (21/11), ele apontou a vacinação como o maior objetivo da pasta para evitar um aumento do contágio em 2023.

Segundo Bacchereti, há uma expectativa de que os casos da doença aumentem nos próximos dias, mas que o cenário não implicará em um aumento de internações, por conta da vacinação. O secretário ressalta que a situação pode ficar mais complicada a partir de março, a exemplo do ocorrido no mesmo período deste ano. 

“Certamente em março e abril viveremos o que vivemos esse ano. Vocês se recordam, UPAs muito cheias e nós temos nessa época, influenza, que é a gripe, vírus sincicial, que dá geralmente em crianças, e a COVID”, analisa.

Para evitar uma sobrecarga no sistema de saúde, o secretário fez um apelo para que os mineiros se vacinem antes da chegada da estação fria, que favorece a circulação de vírus respiratórios

“O foco nosso está na vacinação, então o estado de Minas está indo em todo o território, ensinando os municípios a fazer vacinação extra-muro, fora do posto, ensinando a busca ativa, pegar o telefone e ligar “por que seu filho não tomou a vacina:”. Nosso foco é vacinar, vacinar, vacinar porque temos uma oportunidade de chegar em um período sazonal com a população protegida, coisa que a Europa e os Estados Unidos não tiveram porque eles estão no outono e inverno agora”, aponta.

Vacinação Infantil 

Em Minas, pouco mais de 45% das crianças entre 3 e 11 anos receberam a segunda dose do imunizante contra a COVID. Cerca de 62% receberam a primeira. Baccheretti afirma que  a proteção desse público, e mesmo de mineiros ainda mais jovens, está entre as prioridades do estado, que tem cobrado vacinas do governo federal.

“A nossa preocupação está na população de seis meses a dois anos e 11 meses, a gente vem pedindo ao Ministério da Saúde para aumentar a compra dessa vacina para a gente chegar no próximo período sazonal com nossas criancinhas vacinadas. Essa é a parte da população que mais está carente de vacinas e a gente vem insistindo com o ministério para não parar as compras para que a gente não perca essa oportunidade e que defina logo o calendário vacinal do ano que vem”, disse.

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Encontre uma reportagem