A criação do chamado “CPF dos Imóveis”, prevista na Reforma Tributária, promete transformar a forma como os imóveis serão avaliados e tributados no Brasil — e pode impactar diretamente o valor do IPTU pago pelos contribuintes a partir de 2026.
A proposta busca modernizar o sistema de arrecadação e garantir mais transparência e justiça fiscal, unificando dados cadastrais e tributários dos imóveis em uma base nacional. No entanto, especialistas alertam que a atualização dos valores venais pode elevar o imposto em muitas cidades, especialmente onde as prefeituras não atualizam as plantas de valores há anos.
O governo federal defende que a medida trará maior equidade na cobrança de tributos e facilitará o combate à sonegação. Por outro lado, proprietários e entidades do setor imobiliário manifestam preocupação com o possível reajuste expressivo do IPTU, que poderá pesar no bolso do contribuinte.
A recomendação de especialistas é que os cidadãos acompanhem de perto a implementação da medida e se informem sobre como as novas regras poderão afetar seus imóveis e tributos locais.
