Criminosos têm utilizado uma nova abordagem para aplicar fraudes, conhecida como “golpe do hospital”, se passando por funcionários de instituições de saúde e laboratórios. Recentemente, uma delegada de polícia quase se tornou uma das vítimas dessa prática ilícita. Os golpistas entram em contato através de ligações ou mensagens em aplicativos, na tentativa de obter informações pessoais e solicitar pagamentos por serviços de saúde fictícios.
A delegada Flávia Monteiro de Barros relatou que recebeu uma mensagem no WhatsApp de alguém que se identificou como funcionário do hospital onde sua mãe estava internada. O falso atendente possuía acesso a dados pessoais da delegada e exigiu o pagamento de despesas relacionadas à internação de sua mãe. Contudo, devido à sua experiência em investigação de crimes, a delegada desconfiou da situação e conseguiu identificar que se tratava de um golpe. Ela compartilhou sua experiência, alertando sobre os riscos.
De acordo com a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), os golpistas frequentemente alegam que certos exames não estão disponíveis online, oferecendo a entrega em domicílio mediante pagamento de uma taxa. Durante a entrega, eles apresentam uma máquina de cartão adulterada, onde o valor mostrado é inferior ao que realmente é cobrado.
As associações emitiram orientações sobre segurança, recomendando que as pessoas desconfiem de contatos que solicitem pagamentos via telefone ou mensagens, confirmem informações diretamente com as instituições de saúde antes de realizar qualquer transação, evitem compartilhar dados pessoais sem verificação e conferirem com atenção os valores nas máquinas de cartão. Tanto a Anahp quanto a Abramed afirmam estar colaborando com as autoridades para investigar esses casos e enfatizam a importância de denunciar tentativas de fraude à polícia.
Crédito da foto: g1
Fonte: g1, 23 de setembro de 2025.
