O Cruzeiro não descarta seguir na Arena do Jacaré, mesmo com a liberação para jogos com público em Belo Horizonte. O prefeito Alexandre Kalil autorizou a volta dos torcedores aos estádios do município, mas a diretoria celeste cogita a permanência em Sete Lagoas até o fim da temporada.
A parceria entre Cruzeiro e Buser, com a empresa de fretamento de ônibus adquirindo o naming rights do local, é um dos motivos para que o clube siga com as suas partidas no interior de Minas Gerais — o estádio está a pouco mais de 70 quilômetros da capital mineira.
No acordo anunciado nessa quinta-feira (9), ficou determinado que a companhia será a responsável por arcar com os custos da manutenção do gramado e dos vestiários do estádio. Em um momento de dificuldade financeira, a cúpula celeste vê esta como uma alternativa mais barata que atuar no Mineirão ou na Arena Independência.
A princípio, o clube só tem dois jogos marcados para a Arena do Jacaré: os duelos contra Ponte Preta e Operário. O primeiro será neste sábado (11), e o segundo acontecerá na próxima quinta-feira (16).
O departamento de futebol também é favorável à manutenção dos jogos na Arena do Jacaré. O calor da torcida em um estádio menor, mesmo que a capacidade seja reduzida em relação ao Mineirão, é visto como fator importante pela comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo. O próprio treinador deu sinal positivo para a mudança em definitivo até o fim desta temporada.
A diretoria do Cruzeiro ainda não bateu o martelo sobre a permanência por toda a temporada em Sete Lagoas, mas estuda a alternativa nos bastidores e não descarta que isso aconteça em 2021.