A dez dias de sua estreia no Campeonato Mineiro, contra a URT, em 26 de janeiro, no Mineirão, o Cruzeiro ainda precisa abater o transfer ban imposto pela Fifa para poder registrar os nove reforços confirmados até agora, além dos que ainda vão chegar na temporada. Ou seja, será preciso quitar uma dívida de R$ 23 milhões a tempo de ter esses atletas citados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF antes do jogo diante do time de Patos de Minas.
O valor total se refere às contratações de Riascos e Arrascaeta junto a, respectivamente, Mazatlán (ex-Morelia), do México, e Defensor, do Uruguai. Essas transações foram feitas em 2015, no segundo triênio de Gilvan de Pinho Tavares como presidente da Raposa.
A diretoria não informou ainda uma data para o pagamento do transfer ban. No entanto, está ciente de que o pagamento precisa ser feito dentro de dez dias, caso queira ter o time completo para o duelo de estreia do Estadual.
“Ainda no fim de janeiro temos a obrigatoriedade de pagar R$ 23 milhões. E durante este ano e o próximo teremos alcançado esse valor total de R$ 140 milhões de transfer ban, dívida que dificilmente poderá ser negociada, mas vamos tentar negociá-la e entender um pouco das outras dívidas também. Nosso compromisso é cumprir com todas as dívidas que nos correspondem”, declarou Ronaldo Fenômeno.
Durante a gestão Sérgio Santos Rodrigues, o Cruzeiro passou por outras situações de risco. Em 2020, o clube perdeu seis pontos na Série B do Brasileiro, devido a uma punição da Fifa. O motivo: o não pagamento de 850 mil euros (R$ 5 milhões na época) ao Al Wahda pela contratação do volante Denilson.
A quitação dessa dívida só veio em meados de 2021, às vésperas de outra punição, que poderia até resultar no rebaixamento à Terceira Divisão.
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