Um estudo da Universidade Federal de Pelotas, publicado na revista científica Harvard Review of Psychiatry, concluiu que a depressão materna pode comprometer o vínculo entre mãe e bebê, afetando inclusive o desenvolvimento da criança a longo prazo.
De acordo com os pesquisadores, sintomas como tristeza, solidão e baixa autoestima estão associados a menor envolvimento e prazer nas interações com o filho. Em alguns casos, isso pode levar a práticas educativas punitivas, prejudicando o desenvolvimento cognitivo da criança.
O ginecologista e obstetra Mariano Tamura, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta que os sinais devem ser observados já nas primeiras duas semanas após o parto. Segundo ele, o médico obstetra é peça-chave na detecção precoce da depressão materna, devendo acompanhar a paciente de perto e encaminhá-la para tratamento quando necessário.
A pesquisa reforça que a depressão pós-parto é um problema sério, com impactos não só para a mãe, mas também para a criança e para toda a família.
📷 Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
📌 Fonte: Itatiaia / Agência Einstein