O uso de vibradores é um tema que tem gerado discussões, especialmente após a atriz Claudia Raia revelar que deu um vibrador à filha Sofia quando ela tinha 12 anos. Especialistas, no entanto, destacam que, embora não exista uma idade “certa” para o uso de vibradores, o mais importante é avaliar o desenvolvimento psicossexual do adolescente, respeitando sua individualidade e prontidão para explorar sua sexualidade de maneira saudável.
Vibradores e saúde sexual
Estudos apontam que o uso de vibradores pode trazer benefícios à saúde física e mental feminina, como melhorar a saúde do assoalho pélvico, reduzir dores na vulva e até ajudar a combater incontinência urinária. Além disso, o orgasmo pode reduzir o estresse e melhorar o sono, o humor e a circulação sanguínea. No entanto, especialistas alertam que o uso do brinquedo deve partir da própria pessoa e não ser imposto pelos pais.
Considerações sobre a educação sexual
Em relação à doação de um vibrador a um adolescente, as especialistas Fernanda Araújo e Daniele Moura afirmam que o papel dos pais é o de orientar e apoiar o filho em sua jornada de descoberta sexual, sem ultrapassar limites ou acelerar o desenvolvimento natural. O foco deve ser respeitar o tempo de cada um e garantir que a exploração da sexualidade aconteça de maneira saudável e com informações adequadas.
Quando deve começar a vida sexual?
Não há uma idade certa para o início da vida sexual. A sexualidade de cada adolescente se desenvolve de forma individualizada e deve acontecer de maneira respeitosa e sensata. A educação sexual é fundamental nesse processo, tanto em casa quanto na escola, para proteger contra abusos e ajudar no desenvolvimento saudável da sexualidade.
Mitos e verdades sobre a sexualidade na adolescência
Entre os mitos mais comuns, estão ideias como o uso de absorventes internos ou coletores para “perder a virgindade”, o que é um mito, já que a virgindade não se define pela integridade do hímen, e a crença de que o tamanho do órgão genital é o principal fator de satisfação sexual, também desmentido pelos especialistas.
O mais importante é garantir que os adolescentes tenham acesso à educação sexual sem tabus, para que possam tomar decisões informadas e saudáveis sobre sua sexualidade.